quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Aloha galera!

Me chamo Carol Araújo e fui uma das idealizadoras do projeto Aloha, com a Paula Luana, mais conhecida como Paulinha, feito no ano de 2008.
A princípio, a idéia era fazer um curta para jovens, com o nome de “Tudoh” com a letra “h” no final, onde íamos mostrar algumas coisas que acontecem no mundo. Mais como é curta metragem, temos que ser objetivas no que queríamos e não podíamos ter um tema tão abrangente assim. As idéias foram aparecendo enquanto eu, Paulinha e Camila nos reuníamos na escada da UNAERP todos os dias, esperando a aula começar. E do nada, Paulinha lembrou que uma vez, eu havia pesquisado sobre “Alcino José Neto” o Pirata, em uma das idéias para documentário das aulas do Joca, então, resolvemos por ele no elenco, como exemplo de pessoas que havia vencido na vida, apesar das dificuldades. As histórias de “Pirata” sempre foi conversas de café da tarde da minha casa. Meu irmão, como amante do esporte, sempre falava desse cara fantástico que morava aqui no Guarujá e de como ele surfava bem apesar de não ter uma das pernas. Quando começamos a pesquisar sobre ele, descobrimos um mundo que não conhecíamos. E vimos que havia muita gente, que assim como ele, tinha histórias maravilhosas para contar, não só no surf. Mais, resolvemos nos focar no “Surf Adaptado”. A princípio, tinha tanta coisa na nossa cabeça, muita idéia de como fazer, de como entrevistar, de como iria ser. Agente mergulhou de cabeça na idéia e apesar de nunca ter surfado, nos apaixonamos pelo esporte. Assim como diz Pirata, “O impossível está na mente dos acomodados”, e foi isso que nos impulsionou a seguir em frente e acreditar tanto que isso iria dar certo. Nosso projeto não foi o escolhido para os documentários feitos pelas Oficinas Querô pois havia muito a ser trabalhado nele, e através do tempo, ele foi sendo reestruturado e melhorando aos poucos.
Como resolvemos falar de surf, não havia outro nome mais bem apropriado como “Aloha”. Tentamos mudar, mais o nome dele já era Aloha. Um filme é como se fosse como uma criança, e chega a tal ponto que ele começa a falar por si, já tem nome e não temos como mudar. Paula e eu começamos as pesquisas com alguns amigos nossos nas oficinas Querô, apesar de estar trabalho com outros filmes, não largamos nosso projeto, claro que um respiro foi até bom para colocarmos nossas idéias em dia e ter mais idéias para continuar melhorando cada vez mais o filme.
Lembro da primeira vez que apresentamos o projeto na aula do Joselino, na UNAERP. Agente tremia demais, era a primeira vez que íamos falar tudo pra todos e como seria nosso filme. Claro, o projeto era totalmente diferente. Depois trabalhamos muito com roteiro e projeto, ele mudou muito. Nos também saímos na rua, atrás da galera do surf, que deles que íamos tirar nossas histórias e um desses dias, conhecemos um cara fantástico. Marçal, um senhor que estava surfando na praia das Pitangueiras, o cara simplesmente era fantástico, um figurão. Agente conversou com ele e a galera toda o adorou.
O ano passado, colocamos na cabeça que íamos rodar o Aloha, então, no comecinho do ano, começamos a fazer reuniões e separar as equipes que ia nos ajudar no nosso projeto. Mesmo assim, acabamos deixando um pouco de lado, porque as oficinas Querô voltou com as avançadas e a cabeça da galera se ocupou com os projeto de TV e revista das aulas. As Oficinas Querô do Guarujá arrebentou com os programas “Plano Geral” e “TV siri”, ficou fantástico. No fim do processo, voltamos a reescrever o projeto e mudamos muita coisa. E com a ajuda da Tammy, reescritos de novo, nos inscrevemos no edital “Nois Na tela” do minc junto com a SAV (secretaria do Áudio-visual). Mandamos com tanta fé, que iria dar certo. E no dia 15 de dezembro, quase às 14 horas da tarde, a Paulinha me ligou, dizendo que já tínhamos a resposta. Sim! Aloha ganhou 30 mil reais para produzir o filme! Meu, choramos de emoção. O melhor presente que podíamos ter depois de tanto trabalho. E até então, não havia caído a ficha, que o nosso primeiro projeto, havia ganhado um edital da primeira vez que concorríamos a um edital. Simplesmente, é coisa de Deus. Somos abençoadas e agradeço todos os dias por ter tudo que eu sempre sonhei. Assim como na musica “upside down” do cantor Jack Johnson diz: “O impossível não existe”. E para nós, não existe mesmo. O nosso ano vai começar com o pé direito. Vamos lá ALOHA! Vamos arrebentar.

Mahalo!

Carol Araújo

3 comentários:

  1. Puts SEM comentário!
    ALOHA se Deus quiser vai dar TUDO certo!
    Não foi por acaso que ganhamos o editaal.
    e já que tivemos essa oportunidade,tenho CERTEZA que vamos dar o máximo de nós,para que sai como pensamos ou melhor *-*
    VAI fazer SUCESSO!
    *-------*

    Nathália Lira

    ResponderExcluir
  2. Olá Carol,
    Venho apresentá-la a ONG ADAPTSURF, que promove o surf adaptado no Rio de Janeiro. Estamos muito interessados em participar do Aloha! Temos algumas histórias interessantes para compartilhar.
    Acesse: www.adaptsurf.org.br
    e-mail: adaptsurf@hotmail.com
    Um grande abraço de toda equipe.
    Dr. Luiz Phelipe Nobre

    ResponderExcluir
  3. NVIE UM RECADO DE UMA VEZ SÓ PARA OS SEUS AMIGOS
    LEIA COM ATENÇÃO

    COPIE ESTE RECADO E CLIQUE EM TESTE O NOVO ORKUT, NA PARTE SUPERIOR DA PÁGINA DO ORKUT E SELECIONE OS SEUS GRUPOS DE AMIGOS,E COLE ESTE RECADO NA CAIXA DE TEXTO E CLIQUE EM POSTAR.

    PARTICIPE AI, ESTÁ É UMA COMUNIDADE DE UMA CAUSA NOBRE.
    COMUNIDADE PRAIA ACESSÍVEL, VEJA TAMBÉM AS COMUNIDADES RELACIONADAS
    DIVULGUE
    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=66254441
    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96005404


    http://www.youtube.com/watch?v=9rRHoDIjojs&feature=player_embedded

    ResponderExcluir